quinta-feira, 23 de junho de 2011

Gipsy Kings: Música e Paixão


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Este é o blog que fiz em homenagem a uma das minhas bandas preferidas (se não, ´´a preferida´). Apesar de minha ascendência espanhola, descobri Gipsy Kings somente aos 13 anos. Desde então, vivo e curto muito a artes destes ciganos.

O Gipsy Kings se formou da união dos primos de duas famílias: a Reyes (Nicolas, Canut, Paul, Patchai, Andre) e a Baliardo (Tonino, Paco, Diego). Os meninos Reyes e Baliardo eram filhos de ciganos espanhóis que haviam fugido para a França para escapar da guerra civil da Espanha. Eles cresceram no sul da França, trabalhando da colheita de uvas e fazendo música.

José Reyes, pai dos Reyes do GK é, cantou ao lado do guitarrista Manitas de Plata e fez muito para popularizar o flamenco mundo afora: John Steinbeck, Charlie Chaplin, Pablo Picasso, Miles Davis e Salvador Dali foram grandes admiradores da dupla. José se separou de Manitas na década de 1970 e formou Los Reyes com seus filhos adolescentes. Sua morte devastou a família.
Seguindo a ordem da vida, o destino levou ao seu encontro fortuito com o Baliardos na peregrinação à St. Marie de la Mer, santa protetora dos ciganos, ao Sul da França. Naquela noite quente, músicas compartilhadas com violões e regadas a vinho, a história foi moldada.

Inicialmente, Reyes e Baliardos tocavam nas ruas de Cannes, em casamentos e festas, inspirados no flamenco pop ocidental típico de sua região de origem, a Catalunha na Espanha, e ritmos latinos. Quando um admirador americano disse a banda Los Reyes que seu nome significava "The Kings" em Inglês eles se inspiraram assim nasceu a banda Gipsy Kings. Em 1987, Gipsy Kings teve seu álbum, auto-intitulado, apresentado ao mundo como 'rumba cigana' - ao som do ritmo da rumba da América do Sul e Central, casada com guitarras flamencas - e com 'Bamboleo' o ​​Gipsy Kings marcou um enorme sucesso internacional. Desde então, nunca parou de cantar para o mundo.

Hoje, os integrantes do Gipsy Kings ainda vivem com suas famílias no sul da França. A vida pode ter mudado para eles - eles não peregrinam mais nas ruas ou ou viajam em caravanas - mas ainda assim, de coração, eles permanecem os ciganos, os orgulhosos descendentes de um povo antigo que seduziu o mundo com música e dança .

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